O vibrato é um efeito, ou ornamento, ou ainda um enfeite que usamos ao cantar.

O vibrato pode ser ou não usado, e ele não indica que se você é bom cantor ou não...

Algumas pessoas acreditam que só se é bom cantor quando se usa ou se “tem” vibrato, quando na verdade o vibrato é algo que é possível aprender e nem deve ser usado em todos os estilos musicais e em todos os momentos. As crenças de que o vibrato é algo nato ou algo que não se pode cantar sem, vem do canto lírico e deve ser repensada em tempos de estudos do canto contemporâneo.

Existem tipos de vibrato diferentes, eles são vibratos laríngeos, vibratos diafragmáticos ou ainda tremolos ou caprinos.

Vibratos laríngeos, são feitos por oscilações na laringe, nele é mais perceptível a mudança de notas, criando assim a variação de notas necessária. É necessário respeitar os tempos das músicas, o pulso da música (dar exemplo). Ele é bastante usado em cantores de Jazz, blues e pop.

Você pode treinar alternando notas do #do do #do, acelerando essa alternância de notas, cada vez mais rápido e as notas cada vez mais próximas, percebendo o beat da música. Ou ainda com as notas bem ligadas acentuando a primeira nota. Se você ainda não faz vibrato te digo que é necessário fazer bastante os exercícios para que o corpo ou os músculos laríngeos se acostumem com os movimentos.

Os vibratos diafragmáticos são feitos pela pressão de ar provocada pela laringe, é uma oscilação do volume e não uma variação da nota. Você pode treinar colocando mais e menos volume na mesma nota (EXEMPLO NO VÍDEO). A junção desses dois é o que o pessoal também chama de vibrato “tremolo” ou Hammer Vibrato, ele tem sonoridade de como se estivéssemos dando “socos” ou pulsações na mesma nota. Ele é bastante usado em músicas árabes, rock e o nosso sertanejo também tem.

Aprenda mais assistindo o vídeo abaixo:

 

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